Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Drummond, Lívia Laene Oliveira dos Santos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Torreão Herrera, Antonia
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Torreão Herrera, Antonia
,
Silva, Breno Luiz Tadeu da
,
Félix, José Carlos
,
Lopes, Cássia Dolores Costa
,
Oenellas, Sandro Santos
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT)
|
Departamento: |
Instituto de Letras
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35165
|
Resumo: |
Esta pesquisa consiste numa abordagem da obra do escritor francês Georges Bataille, a partir do livro O culpado, com o intuito de refletir sobre a sua política de escrita e a poética aí desenvolvidas. Nesse contexto, acompanhamos o movimento de suas reflexões a respeito das possibilidades abertas pela literatura, bem como o desenvolvimento da noção da escrita como gesto de contestação e de revolta contra sistemas ideológicos, sejam eles sociais, políticos ou estéticos. A seguinte questão conduziu a investigação empreendida neste trabalho: O que pode a escrita segundo as proposições de Bataille? Para pensá-la, focamos a análise na leitura d‟O culpado. Para dar mais textura ao debate, destacamos e comentamos passagens d‟A experiência interior, d‟A literatura e o mal e de alguns outros escritos. Tratamos ainda da relação existente entre a escrita de Bataille e a Mística, de modo a ressaltar a importância dos temas e procedimentos místicos para o desenvolvimento de sua noção de escrita. As reflexões sobre a literatura, empreendidas por pensadores como Maurice Blanchot; Roland Barthes; Jean-Michel Heimonet, Michel de Certeau, nos ajudaram a pensar o tema proposto. Também trouxemos à cena escritores com os quais Bataille estabeleceu uma complexa rede dialógica e formou uma espécie de comunidade de pensamento: Friederich Nietzsche; Dionísio, o Areopagita; San Juan de la Cruz; e Ângela de Foligno. |