Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bottan, Tatiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-29092010-082826/
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Resumo: |
Os ácidos graxos (AGs) trans foram largamente utilizados pela indústria de alimentos. Entretanto, seu consumo tem sido associado a problemas de saúde, principalmente ao aumento do risco para doenças coronarianas. No Brasil, desde 2006, o conteúdo de gorduras trans obrigatoriamente precisa ser informado nos rótulos dos alimentos industrializados. Aparentemente, isso fez surgir diversos produtos que declaram não conter gorduras trans e que tradicionalmente os continham em grandes concentrações. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a oferta atual desses alimentos. Para tanto, a proporção de alimentos que declaravam conter 0g de gordura trans foi avaliada, verificando variações conforme a localização do estabelecimento de venda dentro da cidade de São Paulo. Também foi realizada a comparação da composição declarada e preço dos alimentos que declaram conter 0g de AGs trans com os demais. Além disso, foram analisados alguns produtos para verificar se a informação com relação ao conteúdo de AG é confiável e se está em conformidade com a legislação. A pesquisa foi realizada nas categorias biscoito doce simples, biscoito recheado, wafer, cream cracker e biscoito de polvilho através de pesquisa em supermercados. A quantificação dos AG nas amostras foi realizada por cromatografia gasosa e os resultados foram comparados com as informações contidas nos rótulos. Dos 498 diferentes produtos encontrados nos supermercados visitados, 68,9 por cento foram de alimentos que informavam não conter gorduras trans. Não foram observadas diferenças na oferta entre as regiões da cidade, entretanto, os produtos que informavam não conter gorduras trans possuem um preço mais elevado que os demais (p<0,001). Nove produtos foram analisados e a quantidade média de gordura trans por porção encontrada foi de 0,18 (±0,29). Dentre os produtos analisados, dois deles não poderiam declarar não conter gordura trans, pois continham mais do que 0,2 g por porção, considerando-se a variação permitida pela legislação de ±20 por cento. Os resultados sugerem que a obrigatoriedade em informar a quantidade de gordura trans nos rótulos proporcionou uma oferta ampla e bem distribuída de alimentos afirmam não conter esse tipo de gordura, no entanto, tais alimentos são menos acessíveis por possuírem um preço mais elevado. Além disso, com nem sempre as informações disponíveis nos rótulos são confiáveis, existe a necessidade de maior fiscalização por parte do poder público |