Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Motta, Luísa Nemesio Toller |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-14032019-165603/
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Resumo: |
Este trabalho estuda a contribuição de um grupo de cantoras na construção estética da Vanguarda Paulista (Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Ná Ozzetti, Alzira Espíndola, Suzana Salles e Virgínia Rosa), a partir de elementos de natureza musical e fonoaudiológica, tais como comportamento vocal, aspectos de composição e arranjo. Para tanto, parte-se dos estudos de Regina Machado (2011), Paul Zumthor (2000), Adriana Cavarero (2011), Sergio Freitas (2010), Luiz Tatit (2002). Entende-se que atuação das cantoras implica em questões de gênero, uma vez que essas questões permeiam a presença de mulheres no meio artístico. Tal abordagem se faz a partir de escritos de escritos de Angela Davis (2016), Silvia Federici, (2017) e Pierre Bourdieu (2012). Parte-se da hipótese de que a divisão sexual do trabalho e outras problemáticas decorrentes da dominação masculina influenciaram a ocupação feminina de espaços públicos e artísticos, assim como interferiram no processo de criação artística. Para estudar as relações entre trabalho e criação adotam-se as obras de Rodrigo Gomes (2017) e Rodrigo Faour (2006). Além disso, faz-se necessário compreender historicamente a representação de gênero na poética das letras de música das canções, o que é demonstrado a partir da análise do conteúdo. Seis canções são analisadas, a partir de uma metodologia que compreende parâmetros de comportamento vocal harmonia e semiótica da canção: \"Pássaros na Garganta\", \"O Pardal\", \"Ah!\", \"Man\", \"A hora da onça beber água\" e \"Fico Louco\". A partir dessa análise foram propostos outros aspectos que dizem respeito às subjetividades da voz, além elementos para uma discussão sobre a visibilidade das obras e das artistas que atuaram na Vanguarda Paulista. |