Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ricarda Duarte da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-14012013-154740/
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Resumo: |
Nos casos de identificação de ossadas, segmentos do esqueleto ou ossos isolados, buscar o diagnóstico dos dados biotipológicos, como a idade do indivíduo, proporciona a possibilidade de estabelecer uma conexão com suspeitos desaparecidos. Em dentes naturais a fluorescência ocorre em dentina e também em esmalte, embora este apresente menor índice de fluorescência. É sabido que o esmalte, a dentina e polpa sofrem mudanças notáveis durante a vida do indivíduo. O esmalte torna-se mais mineralizado, liso e fino, sofre desgaste fisiológico e patológico o que pode causar áreas de exposição da dentina que altera a expressão cromática do dente natural. A polpa diminui em volume devido à deposição de dentina secundária, assim a dentina torna-se espessa com o tempo. Sendo o esmalte e a dentina responsáveis pelo fenômeno de fluorescência dental e estes elementos dentários sofrem alteração significativa durante a vida, sugere-se avaliar tal fenômeno sob a luz da odontologia legal com vista a desenvolver um método para se estimar a idade de um indivíduo. O presente estudo tem por propósito verificar a existência de correlação entre idade e alteração da fluorescência em dentes in vivo. A amostra foi constituída por 66 brasileiros, de ambos os gêneros, selecionados aleatoriamente. Os sujeitos de pesquisa se encontravam com idades entre 07 e 63 anos e foram divididos em 6 grupos: Grupo 1 07 a 12 anos; Grupo 2 - 13 a 20 anos; Grupo 3 21 a 30 anos; Grupo 4 31 a 40 anos; Grupo 5 41 a 50 anos e Grupo 6 51 a 63 anos. Foram incluídos na amostra os incisivos centrais superiores direito ou esquerdo livres de restaurações ou qualquer outro procedimento reabilitador ou estético nas regiões onde foi mensurada a fluorescência. Foi confeccionado um sistema de captura de imagem. A mensuração da fluorescência do dente foi realizada através da análise computacional das imagens digitais com o auxílio do software ScanWhite DMC / Darwin Systems - Brasil. A fluorescência dental decresce quando comparamos os grupos de faixa etária 21 a 30, 31 a 40, 41 a 50 e 51 a 63 anos, havendo diferença estatisticamente 8 significativa entre os grupos 41 a 50 anos e 21 a 30 anos (p=0,005) e também entre o grupo 51 a 63 anos e os demais grupos (p<0,05)). Pode-se concluir que a fluorescência dental está correlacionada com a idade e apresenta um comportamento semelhante e estável dos 7 aos 20 anos de idade, atinge seu valor máximo esperado na idade de 26,5 anos e a partir de então decresce. Através da análise do conjunto das variáveis estudas sugere-se tabela para auxiliar na identificação humana (Apêndice B). |