Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Domingos, Liliane Sartorio Ayala |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12142/tde-18012019-150610/
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Resumo: |
Com a ambiciosa missão de resolver problemas sociais, os negócios de impacto estão crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo. A fim de responder como o investidor de impacto toma decisões sobre sua carteira, o presente estudo tem como objetivo investigar a forma como o investidor lida com o fator de impacto, além da relação risco e retorno, tradicionalmente utilizada pelos investidores. Utilizou-se metodologia de natureza exploratória qualitativa, sendo os resultados estudados por meio da análise de conteúdo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas junto a dez organizações da área de investimento de impacto que juntas representam cerca de 75% dos ativos sob gestão no Brasil. Para analisar os dados, foram identificadas as escalas, com intervalo de 1 até 5, atribuídas para cada um dos fatores que compõem um investimento de impacto: risco, retorno e impacto. Para retorno financeiro, foi encontrado que os investidores esperam retornos próximos ou acima das taxas de mercado, da mesma maneira que o exigido por investidores tradicionais, no intervalo da escala aplicada, obteve-se 3,778 para o fator analisado retorno financeiro. Com relação ao risco, por meio desta pesquisa encontrou-se que, ao investimento de impacto, agrega-se o risco de não ocorrer impacto, além do risco financeiro já conhecido tradicionalmente. Os investidores de impacto apresentam mais maturidade na escala para risco financeiro, apresentando um resultado na média de 3,667 e ao mesmo tempo para o risco de não atingir impacto ao grau de 3,778. Por serem os fatores risco e retorno uma relação já tradicionalmente conhecida pelos investidores, notou-se que as organizações tendem a apresentar maior maturidade no entendimento destas. Para o mais novo fator impacto, calculou-se 3,000 na média. Diante disto, apurou-se uma oportunidade de evolução no tema por parte dos investidores, com um caminho a ser percorrido em busca da maturidade no tema, principalmente no que tange à preocupação com a blindagem da missão, seja na formalização deste compromisso em documentos ou na implementação de mecanismos de remuneração por atingimento de objetivos de impacto. Os resultados obtidos elucidam importantes questões da área de investimentos de impacto demonstrando que há muita oportunidade de desenvolver o tema no Brasil, em busca da maturidade de alinhamento com práticas adotadas por outros países. |