Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Alcides Carlos de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-19032012-163714/
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Resumo: |
O trabalho de Markowitz (1952) modificou a forma de analisar o problema de formação de portfólios de ações. Pesquisadores clássicos como Sharpe (1964) e Lintner (1965) ampliaram as discussões, além de provocarem o levantamento de dúvidas e questionamentos a respeito do assunto. Quanto aos parâmetros para otimização dos portfólios, além do modelo de média-variância desenvolvido por Markowitz, outras abordagens paralelas desenvolvidas, alguns dos mais importantes foram os modelos baseados no chamado downside risk e aqueles focados na perda esperada dado um valor α(percentis das distribuições de probabilidades). Nestes modelos, as seleções dos ativos ocorrem a partir da avaliação de distribuições de probabilidades assimétricas; o foco estaria em avaliar um dos lados da distribuição, ou seja, o lado das perdas, visto como a verdadeira parte da distribuição que significa risco. Alguns destes modelos são LPM (Lower Partial Moment), VaR (Value at Risk ) e CVaR (Conditional Value at Risk ); os referidos modelos, viabilizados pelas capacidades computacionais da atualidade conjuntamente com os avanços na teoria, constituem a chamada Post-Modern Portfolio Theory. Jarrow (2006) cita algumas justificativas para a crescente atenção nas medidas de downside risk, por exemplo, os correntes debates devido às numerosas catástrofes financeiras e os acordos da Basiléia I e II; nestas discussões, medidas de downside risk como o Value-at-Risk possuíram importância considerável. O crescente uso de derivativos na gestão de portfólios resulta numa mudança na forma de observar a distribuição de probabilidade da carteira, isto é, de uma distribuição simétrica para assimétrica. Por último, a utilização de ativos de renda fixa é crucial em períodos de desaceleração do mercado; entretanto, a existência de \"caudas pesadas\" nas distribuições de probabilidade destes produtos dificulta a análise por média-variância. A partir destas considerações, o objetivo da dissertação é comparar os modelos de otimização por Média-Variância (M.V.), Lower Partial Moment (L.P.M.) e Conditional Value-at-Risk (CVaR) para estudar suas diferentes formas de alocações em carteiras de investimentos formadas por ações da bolsa de valores do Brasil. Os resultados mostraram que os pesos das carteiras tenderam a ser parecidos, porém existem diferenças quando são comparadas ações com taxas de retorno com distribuição normal e não normal. Quanto aos riscos, os testes apresentaram características similares entre os modelos; em relação aos retornos, os modelos que minimizaram o L.P.M. e o CVaR demonstraram, em comparação ao M.V., que os retornos de suas carteiras foram maiores. |