O \"Arrolar\" nas ruas de Santiago de Cuba e o Jongar na cidade de Piquete: corpos em travessia afro-cubana e afro-brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Athayde, Vera Cristina Santos e Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-05072022-152249/
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo identificar e compreender o processo de construção das corporeidades que se mostram/configuram em travessia pelo universo simbólico do arrollar na Conga em Santiago de Cuba e do jongar no sudeste do Brasil, especificamente na cidade de Piquete, interior de São Paulo. Manifestações culturais de expressão significativa na matriz africana, considerando seus valores ancestrais, sociais, suas performances sonoras, coreográficas, teatral e realidade política. Para isso, estaremos apoiados na oralidade dos mestres e mestras destas culturas, além das interações com os profissionais da arte e da cultura que pautam seus processos criativos e pedagógicos nas manifestações culturais. Para tanto, o percurso metodológico estará ancorado nas abordagens qualitativas que pressupõem o mergulho do pesquisador no campo de investigação de modo a, a partir daí, organizar os modos de coleta e organização do material que é dado pelo campo. O contato com o desempenho do corpo coletivo e individual em trajetória diaspórica na América Latina, de tempos imemoriais, que permanecem distanciados dos contextos educacionais e artísticos, do ponto de vista de uma interação entre o fazer e pensar na dança enquanto processo coletivo e estético. Assim, esperamos que esta Tese cumpra o seu propósito de porta-voz, além das ruas, quilombos, quintais, casas, encruzilhadas, multiplicando-se em possibilidades de transmissão e transformação de uma identidade cultural e que rompa com as fronteiras sociais e históricas e atravesse os espaços em todos os níveis da sociedade brasileira e cubana.