Educação e cultura popular no Quilombo do Camorim: jongo, festas, identidades e saberes em trans-formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Monteiro, Érica Aragão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26140
Resumo: Propõe-se apresentar nesse trabalho as principais manifestações culturais e educativas da Associação Cultural Quilombo do Camorim (ACUCA), com o objetivo de problematizar e destacar o território como um espaço educativo que colabora nos processos de trans-formação das identidades e culturas. Buscou-se também registrar, por meio de notas e cadernos de campo, fotografias e entrevistas, as histórias dos integrantes da ACUCA, revelando-os como protagonistas das práticas educativas e culturais locais. E ainda destacá-los como pessoas que problematizam questões sobre saberes, cultura, racismo em busca de reinventar os processos educativos e culturais, suas práticas e a própria vida. O jongo, nesse trabalho, é o principal elemento que mobiliza a comunidade em busca de suas trans-formações e da conexão com as questões étnico raciais e a ancestralidade de cada um. Os resultados da pesquisa apresentam narrativas orais, imagens e fatos coletados em atividades de campo, festas, oficinas e atividades guiadas. As entrevistas, semiestruturadas, mostram questões-problemas em que os participantes precisaram mobilizar memórias, anseios e processos que envolvem a cultura popular, a comunidade remanescente de quilombo, bem com a própria história e aprendizagens de cada um deles.