Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Goulart, Maria Carolina Vaz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25150/tde-22042014-145249/
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Resumo: |
Considerando que os dados epidemiológicos apontam uma elevação alarmante na incidência de diabetes na população mundial, muitos estudos vêm sendo realizados buscando estabelecer propostas preventivas e terapêuticas para esta patologia e suas complicações, principalmente em relação a cicatrização de feridas. A maneira convencional de unir os tecidos e as margens de feridas, utilizando suturas pode causar problemas como fístula e formação de granulomas, devido a uma incompatibilidade do tecido com os materiais de sutura, deiscência quando os materiais de sutura absorvível mostram desintegração precoce e isquemia tecidual com conseqüente necrose de borda da ferida quando uma sutura é muito apertada. Dentre os novos meios de adesão tecidual que têm sido idealizados, um deles é o adesivo biológico, tendo como objetivo selar tecidos e feridas sem produzir qualquer tipo de trauma O adesivo cirúrgico derivado do veneno de serpente é um produto biológico e biodegradável que não produz reações adversas, não contém produtos derivados do sangue humano, portanto não favorece transmissão de doenças infecciosas, tem uma capacidade de bom adesivo, e pode ser usado como coadjuvante nos procedimentos de sutura convencional. Este trabalho analisou, portanto, em feridas cirúrgicas feitas no dorso de ratos Wistar machos de três meses de idade diabéticos e não diabéticos três materiais utilizados como coadjuvantes na cicatrização de feridas cirúrgicas: sutura de nylon 5.0, a cola de fibrina comercial Tissucol® e o adesivo cirúrgico do veneno de serpente. Os animais foram eutanasiados nos períodos de três e sete dias do pós-operatório e as áreas das feridas foram analisadas microscopicamente através das colorações de Hematoxilina & Eosina e Tricrômio de Mallory. No experimento realizado constatamos que a reepitelização no grupo controle foi favorecida pelo material Tissucol®. A presença de infiltrado inflamatório mononuclear foi significativamente proeminente pelo uso do adesivo cirúrgico derivado do veneno de cobra. Adicionalmente, a proliferação vascular foi significativamente favorecida pelo uso do adesivo cirúrgico derivado do veneno de cobra no grupo controle aos sete dias de proservação. As técnicas de sutura realizadas até hoje somente para manter a coaptação entre as margens das feridas podem e devem ser melhoradas com o uso de outros materiais disponíveis a fim de acelerar as fases da cicatrização e viabilizar o conforto e bem estar do paciente. |