Fator de crescimento nervoso associado à cola de fibrina no reparo nervoso término-lateral. Estudo experimental em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Daniel Nunes e
Orientador(a): Silva, Andréia Conceição Milán Brochado Antoniolli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/1007
Resumo: Objetivo: o Fator de Crescimento Nervoso (FCN) tem sido considerado como uma possível alternativa para a potencialização de reparos nervosos. No entanto, o melhor método de administrá-lo no transoperatório ainda não foi completamente estabelecido. Recentemente, em reparos nervosos término-terminais, a cola de fibrina (CF) foi descrita como promissora alternativa para sua administração. A realização do reparo nervoso término-lateral (RNTL), apenas com CF, contendo FCN, ainda não foi testada na literatura e justificou a realização deste estudo. Métodos: Foram utilizados 72 ratos Wistar distribuídos igualmente em seis grupos: o grupo A não foi submetido à secção nervosa (grupo controle); o grupo B foi submetido à secção do nervo fibular sem reparo nervoso; o grupo C foi submetido ao RNTL com suturas; o grupo D ao RNTL com suturas e FCN; o grupo E ao RNTL apenas com CF; o grupo F ao RNTL com CF contendo FCN. A função motora foi avaliada no pré-operatório e posteriormente com 30, 60 e 90 dias. Noventa dias após a cirurgia, foram analisadas a massa do músculo tibial cranial, o número e diâmetro médio das fibras musculares e dos axônios regenerados por campo. Resultados: Não houve diferença entre a massa média dos animais, demonstrando a homogeneidade da amostra e confirmando as condições de padronização do estudo (p>0,05). As demais variáveis analisadas, não mostraram diferença entre os grupos operados, independente da técnica utilizada no reparo (sutura X CF) (p>0,05), bem como não mostraram influência positiva na adição do FCN no grupo F (p>0,05). Em todas as variáveis analisadas, os animais submetidos ao RNTL foram superiores estatisticamente ao grupo B, demonstrando o sucesso da técnica (p<0,05). No entanto, seus resultados foram inferiores ao grupo controle (p>0,05). Conclusões: O RNTL, independente do tipo de reparo utilizado, determinou a recuperação do animal, tanto histológica quanto funcionalmente. A adição do FCN na CF não potencializou os resultados do procedimento.