Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daniel Nunes e |
Orientador(a): |
Silva, Andréia Conceição Milán Brochado Antoniolli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/326
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Resumo: |
Introdução: A realização da anastomose nervosa término-lateral (ATL) com cola de fibrina é considerada controversa na literatura. Poucos estudos experimentais estão disponíveis sobre o tema. Apesar disso, há relatos de sua utilização clínica com sucesso. Os principais questionamentos referem-se aos mecanismos de brotamento axonal a partir da face lateral de um nervo íntegro. Objetivo: O objetivo deste trabalho é estudar a regeneração axonal após ATL com cola de fibrina, em ratos. Método: Foram utilizados 45 ratos Wistar distribuídos em três grupos: os animais do grupo A (n=15) não foram submetidos à secção nervosa (grupo controle); os animais do grupo B (n=15) foram submetidos apenas à secção do nervo fibular, sem posterior reanastomose; e os animais do grupo C (n=15) foram submetidos à secção do nervo fibular e à ATL - sem abertura epineural - com cola de fibrina no nervo tibial. Posteriormente os animais foram submetidos a dois testes de marcha (30 e 90 dias) e à análise morfométrica (90 dias) por meio da aferição do número e diâmetro axonal por campo. Resultados: A análise estatística dos testes de marcha demonstrou que o grupo A não apresentou alteração no padrão de caminhada durante o estudo (p>0,05). O grupo B apresentou prejuízo motor no primeiro e no segundo teste (p>0,05). O grupo C apresentou um padrão de atrofia no primeiro teste, com recuperação da marcha no segundo teste (p<0,05). Na análise morfométrica, o grupo C apresentou regeneração axonal significativamente superior ao grupo B (p<0,05). Conclusão: A ATL realizada com cola de fibrina resultou em regeneração axonal no rato, demonstrada tanto histologicamente quanto funcionalmente. |