Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Arantes Junior, Rubens Macedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-22092022-165734/
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Resumo: |
Introdução: O transplante uterino foi desenvolvido para o tratamento de pacientes portadoras de infertilidade por fator uterino exclusivo, e por se tratar de uma nova modalidade de transplante, ainda existe espaço para o seu aprimoramento técnico. Um fator que sabidamente impacta na sobrevida do enxerto em transplante de órgãos de uma maneira geral é o tempo de isquemia quente. No transplante de útero, especificamente, são realizadas pelo menos duas anastomoses vasculares de cada lado do útero e a revascularização do enxerto acontece, quando as pinças vasculares das artérias e veias são liberadas em ambos os lados, simultaneamente. Por este motivo é esperado que o tempo de isquemia quente no transplante uterino seja consideravelmente longo. Objetivos: O objetivo do trabalho foi descrever a técnica sequencial de revascularização do enxerto uterino, que tem o intuito de reduzir o tempo de isquemia quente do procedimento e compará-la com a técnica de revascularização simultânea. Métodos: Para o procedimento foi realizada a técnica de autotransplante uterino e foram utilizadas dez ovelhas adultas com cerca de 45kg, não prenhas, divididas em dois grupos: grupo de revascularização simultânea (5 animais) e grupo de revascularização sequencial do enxerto (5 animais). Para a avaliação dos grupos analisamos os tempos de procedimento e isquemia quente, a macroscopia do enxerto, além das análises hemodinâmica, laboratorial e histológica do útero. Resultados: No presente trabalho, foi descrito passo a passo a técnica de revascularização sequencial do enxerto uterino e demostrado ser esta factível e de fácil execução. Na comparação com a técnica simultânea, ambos os grupos tiveram tempo de procedimento cirúrgico semelhantes, e o tempo de isquemia quente foi significativamente menor no grupo de revascularização sequencial, com medianas de 32min no grupo sequencial versus 72min no simultâneo (p = 0,008). A macroscopia do enxerto e os parâmetros hemodinâmicos, laboratoriais e histológicos avaliados foram semelhantes entre os grupos estudados. Conclusão: A técnica de revascularização sequencial se mostrou factível e de fácil execução e reduziu de forma significativa o tempo de isquemia quente no modelo de autotransplante uterino em ovelhas, sem comprometer a viabilidade do enxerto |