Caracterização de um modelo animal de doença renal produzida por isquemia e reperfusão, em rattus norvegicus wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Telma Bazzano da
Orientador(a): Silva, Iandara Schettert
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2792
Resumo: Com o objetivo de caracterizar um modelo animal de doença renal, foram utilizados oito machos e oito fêmeas de ratos (Rattus norvegicus) da linhagem WISTAR, entre 60 e 81 dias de idade, os quais foram submetidos à cirurgia para o clampeamento do pedículo renal (artéria e veia) unilateral esquerdo por 10 minutos, para isquemia, com restabelecimento do fluxo para reperfusão. Foram avaliados os biomarcadores: atividade urinária da fosfatase alcalina (FAU) e da gama glutamiltransferase (gGTU); glicose urinária (GliU); proteína urinária (PrU); creatinina urinária (CrU); relação proteína urinária e creatinina urinária (PrU:CrU) às 24 horas, aos 5, 7, 14 e 21 dias. Pôde-se observar que a isquemia unilateral por 10 minutos, mostrou na avaliação da urina, às 24 horas, o aumento significativo da atividade enzimática da gGTU e da FAU, além do aumento da GliU, o que denota lesão tubular aguda. Estas enzimas apresentaram decréscimo de seus valores, após as 24 horas, e equipararam-se aos valores do grupo controle dos cinco aos sete dias. A partir do quinto dia observou-se o aparecimento da proteína (albumina), tanto na Urina tipo I quanto na espectrofotometria. Aos sete dias, na avaliação do sedimento também apareceram cilindros granulosos. Tanto a proteína e os cilindros granulosos se mantiveram na urina até o 21º dia e, aliados a glicosúria, em valores com ascendência, demonstraram que a lesão cronificou, como observado aos 21 dias, e que pode evoluir para lesão tubular crônica. O modelo de isquemia por 10 minutos se mostrou viável, pois foi caracterizado pelas alterações dos parâmetros bioquímicos urinários analisados, e pela evolução da doença.