Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Rafael Inácio
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Orientador(a): |
Paludo, Kátia Sabrina
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Banca de defesa: |
Gomes, Ricardo Zanetti,
Sordi, Regina de,
Ferro, Marcelo Machado |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2597
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Resumo: |
A isquemia é um dos problemas mais frequentes e desafiadores com que os cirurgiões vasculares se defrontam e é ao mesmo tempo paradoxal, pois, ao restabelecer o fluxo sanguíneo para um tecido podem ser desencadeadas alterações locais ou sistêmicas mais intensas que a isquemia per se. Estas complicações estão relacionadas com a liberação de radicais livres de oxigênio. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do antioxidante alopurinol e do pós condicionamento isquêmico (PCi), que são ciclos de reperfusão intercalados com ciclos de isquemia, sobre as consequências deletérias da isquemia seguida de reperfusão em um modelo de isquemia padronizado em membros caudais de ratos. Este estudo foi aprovado pelo CEUA da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Para tanto foram utilizados 30 ratos da linhagem Wistar, fêmeas, com aproximadamente 3 meses de idade. Os animais foram aleatoriamente distribuídos em cinco grupos: Grupo A (SHAM): animais que não foram submetidos a isquemia dos membros caudais; Grupo B : animais submetidos a 2 horas de isquemia e reperfusão apenas uma vez; Grupo C : animais receberam, por gavagem a dose de 100 mg/kg de alopurinol, uma hora antes do procedimento cirúrgico, depois foram submetidos a 2 horas de isquemia e reperfusão apenas uma vez; Grupo D: animais foram submetidos a 2 horas de isquemia e três ciclos de reperfusão (dois minutos cada) intercalados com três ciclos de isquemia (dois minutos cada) e Grupo E : animais receberam dose de 100 mg/kg de alopurinol, uma hora antes do procedimento cirúrgico, depois submetidos a 2 horas de isquemia e três ciclos de reperfusão (dois minutos cada) intercalados com três ciclos de isquemia (dois minutos cada). Três dias após foram coletadas amostras de sangue para análises bioquímicas: Ureia, Creatinina, Aspartato aminotransferase, Alanina aminotransferase, Creatinoquinase, Lactato e mensuração da capacidade antioxidante total pelo método baseado no 2,2”- azinobis 3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico (ABTS) e coleta de segmentos do intestino delgado para análises histológicas. Foi observado efeito protetor do uso de alopurinol e do Pós condicionamento isquêmico através da mensuração da creatinina, AST, ALT e lactato, que preveniram o aumento causado pela isquemia. Com relação a Capacidade Antioxidante Total, ficou evidente o benefício do PCi, mas não do alopurinol. Em relação as análises histológicas, ambos os métodos foram eficazes em minimizar os efeitos lesivos do processo de isquemia e reperfusão mesentérica. Logo pode-se concluir que, o alopurinol e mais notadamente o PCi exerceram efeito protetor, alcançando significância estatística. |