Efeitos da cessação do tabagismo nos parâmetros clínicos periodontais: estudo prospectivo de 12 meses

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rosa, Ecinele Francisca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-18062011-103619/
Resumo: Embora o tabagismo seja o maior fator de risco na prevalência, extensão e severidade das doenças periodontais, existem poucos estudos intervencionais sobre os benefícios do abandono do fumo sobre as condições periodontais. O objetivo deste estudo prospectivo de 12 meses foi avaliar o efeito do abandono do tabagismo no tratamento periodontal não-cirúrgico de pacientes com periodontite crônica severa. Materiais e Métodos: Dos 201 pacientes triados, 93 foram considerados elegíveis e receberam tratamento periodontal não-cirúrgico e tratamento para cessação do tabagismo simultâneamente. Foram realizados controle e manutenção periodontal a cada três meses, após o término do tratamento periodontal. Um único examinador calibrado e cego para a condição de fumante realizou exame periodontal completo em seis sítios por dente, no início, 3, 6 e 12 meses após o tratamento não-cirúrgico periodontal. Outro examinador aferiu a concentração de monóxido de carbono expirado e realizou entrevista com base em um questionário estruturado, a fim de coletar dados demográficos e de hábitos tabágicos, nos mesmos períodos. Resultados: Dos 93 indivíduos incluídos, 52 permaneceram no estudo até 12 meses de acompanhamento. Destes, 17 pararam de fumar e 35 continuaram fumando ou oscilaram. Após um ano, somente os que pararam de fumar apresentaram ganho clinico de inserção significante (p = 0,04). No entanto, não houve diferenças entre os grupos de pacientes que pararam de fumar e não pararam de fumar ou que oscilaram em relação ao nível de inserção clínica, profundidade de sondagem, sangramento à sondagem e índice de placa após um ano (p > 0,05). Conclusão: Indivíduos que pararam de fumar apresentaram ganho clinico de inserção significante após um ano de acompanhamento.