Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Elaine Fueta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-02092013-164835/
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um programa antitabágico e do tratamento periodontal não-cirúrgico na perda dentária em fumantes portadores de periodontite crônica. Fumantes que desejavam parar de fumar se inscreveram no serviço oferecido pelo Programa de Cessação de Tabagismo do Hospital Universitário em São Paulo. Eles se submeteram a tratamento periodontal não cirúrgico concomitantemente à terapia de cessação de tabagismo. Manutenção periodontal foi realizada a cada três meses até 24 meses de acompanhamento. Um examinador calibrado e cego para o hábito de fumar realizou exame periodontal completo na inclusão dos pacientes e após 3, 6, 12 e 24 meses após o término do tratamento periodontal. Este examinador verificou a perda dentária durante o período de acompanhamento. Durante os 24 meses no estudo, a decisão da extração dentária era tomada por um consenso de três periodontistas do grupo de pesquisa. Dos 1.214 pacientes inscritos, 306 foram examinados, 112 foram incluídos e 59 continuaram no estudo por dois anos. Destes, 18 (31%) pararam de fumar e 41 (69%) continuaram fumando ou oscilaram. A média geral do número de dentes perdidos foi 0,63 (±1,4). Após ajustar para as extrações realizadas durante a fase de tratamento periodontal, a média diminuiu para 0,42 (± 1,2), sendo 0,39 ± 0,8 no grupo dos que pararam de fumar e 0,44 ± 1,3 no grupo que continuou fumando (p = 0.88). Apesar de a extensão cumulativa e a média dos dentes ausentes terem sido semelhantes nos dois grupos durante o acompanhamento, houve uma tendência de maior perda dentária no grupo fumante no primeiro ano de acompanhamento. Com estes resultados, verificou-se que a cessação to tabagismo não promoveu um benefício adicional na perda dentária em fumantes 24 meses após parar de fumar. |