Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Camila Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-10062010-171319/
|
Resumo: |
A determinação da forma mais eficaz e fidedigna de avaliar a comunicação e a linguagem de indivíduos autistas em processos de terapia de linguagem representa um desafio atual para os investigadores da área. A presente pesquisa busca contribuir na investigação de melhores formas de avaliação da comunicação de indivíduos com diagnósticos incluídos no Espectro Autístico analisando duas situações comunicativas distintas pela familiaridade do sujeito ao procedimento de coleta da amostra de 15 minutos de interação sujeito/adulto, visando verificar a interferência do contexto comunicativo e do tempo de interação no desempenho comunicativo desses sujeitos. O primeiro estudo comparou variáveis referentes ao Perfil Funcional da Comunicação (PFC) dos sujeitos em interação em uma situação rotineira de troca comunicativa com seu terapeuta, nos mesmos moldes das sessões semanais de terapia fonoaudiológica, chamada Situação Familiar (SF) e em interação com uma fonoaudióloga desconhecida (pesquisadora), utilizando-se materiais pré-determinados, em uma situação chamada Situação Não-Familiar (SN). Os resultados evidenciaram que a familiaridade da situação comunicativa apresenta pouca interferência na avaliação da comunicação de sujeitos pertencentes ao Espectro Autístico. O segundo estudo analisou a funcionalidade comunicativa do sujeito autista ao longo da interação em ambas as situações (SN e SF), analisando a interação das duplas 15 em três períodos consecutivos de cinco minutos: período inicial (P1), período intermediário (P2) e período final (P3), visando comparar o desempenho comunicativo dos participantes no decorrer da interação em cada situação e entre as situações. Os resultados evidenciam que o tempo de interação apresenta alguma interferência no desempenho de sujeitos autistas, sugerindo um aumento na semelhança entre as situações comunicativas no decorrer da interação. Conclui-se, então, que o procedimento de avaliação nos mesmos moldes da Situação Familiar, mostrou-se o melhor procedimento na avaliação comunicativa dessa população, ao eliciar o desempenho ótimo dos sujeitos, devendo-se, entretanto, eliminar os cinco minutos iniciais de interação, nos quais se verifica maior diferença no desempenho comunicativo dos sujeitos. |