Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Amanda de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-06022024-160110/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo realizar uma leitura etnográfica dos registros em prontuários elaborados pela equipe técnica do Centro de Acolhida Especial para Gestantes e Puérperas uma associação sem fins lucrativos que mantém convênio com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) de São Paulo/SP e tem o objetivo de oferecer abrigamento provisório para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade e risco social acompanhadas de seus recém-nascidos e filhos até 6 anos de 17 mulheres que tiveram passagem pelo serviço entre 2018 a 2021. Através da leitura dos registros em prontuários foi possível identificar que há concepções morais sobre maternidade por parte das profissionais. Além disso, verificamos que há uma psiquiatrização intensa dessas mulheres, na medida em que há encaminhamentos para consultas com psiquiatras, nas quais em sua maior parte há prescrições de medicações, muito mais do que outras alternativas de cuidado. Ao analisar através dos registros em prontuários como se dá o processo de desinstitucionalização da mulher e de seu recém-nascido é perceptível que a instituição busca colocar a criança dentro dos circuitos familiares, percebe-se como as técnicas dão uma ênfase na rede de apoio dessas mulheres. Nota-se como é relevante a informação de que elas vão ter apoio de alguma pessoa responsável para poder cuidar dos bebês, tendo em vista que essas mulheres não são tidas como capazes de exercer a maternagem de forma individual, sem a supervisão de outrem. |