Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Rodrigo Mantelatto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-05022014-111918/
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Resumo: |
A disfunção temporomandibular (DTM) é caracterizada como um conjunto de manifestações clínicas, associadas ou não ao sintoma de dor, que são geradas por agentes agressores que interferem na integridade morfológica ou funcional da articulação temporomandibular (ATM). De todos os sinais e sintomas presentes no quadro clínico da DTM é notável na literatura científica atual a importância clínica dada para investigação dos movimentos da mandíbula. O objetivo deste estudo foi avaliar os movimentos de abertura-fechamento da mandíbula, a intensidade da dor, posicionamento da cabeça em portadoras e o sinal eletromiográfico (SEMG) e não portadoras de disfunção temporomandibular miogênica (Helkimo III). Participaram deste estudo 49 sujeitos, gênero feminino, idades entre 18 e 40 anos, divididos em dois grupos: disfunção temporomandibular (GDTM), (N=25; 28,1 ± 3,6 anos) e controle (GC) (N=24; 25,6 ± 5,1 anos). Os sujeitos foram submetidos à avaliação do movimento da abertura-fechamento da mandíbula por meio da fotogrametria utilizando o software Corel Draw X3® para medidas angulares. Foi utilizado para esta mensuração o ângulo: Glabela-Ápice do mento-Linha Vertical. Para a avaliação estática da postura da cabeça utilizaram-se os ângulos: Côndilo da mandíbula-C7-Linha Horizontal (plano sagital) e Glabela-Manúbrio do esterno-Linha Vertical (plano frontal). O SEMG dos músculos temporal (fibras anteriores), masseter e esternocleidomastóideo foram coletados no eletromiógrafo (EMG System do Brasil®) e avaliados em duas situações: contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e movimento de abertura-fechamento da mandíbula. Nas avaliações do movimento da mandíbula foram observadas diferenças significativas dos desvios durante a abertura da mandíbula (GDTM: 0,72 ± 0,46°; GC: 0,39 ± 0,51°; P = 0,020) e durante o fechamento da mandíbula (GDTM: 0,96 ± 0,83°; GC: 0,40 ± 0,48°; P = 0,004), obtendo-se maiores desvios da linha média para o grupo GDTM. Não foram observadas diferenças significativas para a postura da cabeça (plano sagital e frontal) e nas correlações da dor na ATM (movimento e postura). Para avaliação da atividade eletromiográfica pode-se observar diferença estatística do músculo masseter entre os lados direito e esquerdo (GDTM D = 38,23 ± 23,85 % cvm; GDTM E = 27,57 ± 13,84 % cvm; P = 0,0330) e entre os grupos GDTM e GC do lado esquerdo (GDTM E = 27,57 ± 13,84 % cvm; GC E = 39,56 ± 26,42 % cvm; P = 0,0332). Conclui-se que para os sujeitos do presente estudo, as portadoras de DTM miogênica apresentam maiores desvios do movimento de abertura-fechamento da mandíbula comparada a não portadoras e apresentam ativação eletromiográfica assimétrica do músculo masseter. Além disso, apresentam menor ativação do masseter do lado esquerdo quando comparado com o grupo controle |