Anteriorização da cabeça e posição da mandíbula após tratamento da disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Castillo, Daisilene Baena
Orientador(a): Pereira, Paulo Zárate
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2035
Resumo: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que abrange um largo espectro de problemas clínicos da articulação e dos músculos na área orofacial. O sistema estomatognático integra o sistema postural, assim sendo, alterações que ocorrem em um sistema podem interferir no funcionamento do outro. A manutenção da relação maxilo-mandibular é muito comentada, porém, pouco explorada na literatura odontológica. Esta pesquisa teve o objetivo de verificar, através da telerradiografia lateral e análise de traçados cefalométricos, se há alteração da posição da mandíbula, e por meio da fotogrametria computadorizada, se há alteração da cabeça, quanto a anteriorização, antes e após o tratamento de disfunção temporomandibular e, verificar o posicionamento da mandíbula. Foram selecionados 27 voluntários, com idade acima de 18 anos, que buscaram atendimento na Faodo/UFMS. O exame clínico foi baseado no índice diagnóstico RDC – Research Diagnostic Criteria. Os voluntários usaram um dispositivo intrabucal anterior e receberam as orientações necessárias para o tratamento. Foram realizadas as tomada radiográficas (telerradiografia) e a avaliação postural, em Relação Cêntrica (RC) fisiológica e com o dispositivo em posição, antes e após 8 semanas de tratamento. A análise estatística foi realizada por meio do teste t student, com nível de significância de 5%. A percepção à dor, avaliada pela Escala Visual Analógica, para o grupo tratamento, foi de 6,43 ± 2,84 e 2,17 ± 2,39, respectivamente, antes e após tratamento (p<0,05). Quanto ao alinhamento vertical da cabeça, no grupo tratamento, nas situações iniciais e finais, obteve-se resultado de 21,84 ± 17,49⁰ e 11,38 ± 14,61⁰ (p<0,05). Quanto ao posicionamento da mandíbula, para o grupo tratamento, sem o uso do dispositivo, no momento da tomada radiográfica, em posição de RC fisiológica, obteve-se resultado: A-NB (inicial): 4,95 ± 2,52 mm; e A-NB (final): 4,64 ± 2,52 mm (p<0,05). Conclui-se que a DTM promove alteração do alinhamento vertical da cabeça e interfere na posição da mandíbula.