Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Trentin, Gabriel Ernesto Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-20062022-161952/
|
Resumo: |
Candida albicans é um fungo comensal em humanos saudáveis, podendo causar infecção em alguns indivíduos por meio da secreção de diversos fatores de virulência. O sucesso do estabelecimento da infecção se deve a estratégias elaboradas para lidar com moléculas defensivas secretadas pelo hospedeiro, incluindo a resposta ao estresse oxidativo. A liberação de vesículas extracelulares (VEs) é considerada uma alternativa ao mecanismo de secreção de biomoléculas que favorece a interação do fungo com o ambiente do hospedeiro e está associada a propriedades imunomoduladoras. Os estudos sobre metabólitos secundários em VEs são escassos. Desta forma, nosso objetivo foi caracterizar metabólitos secundários presentes em VEs de C. albicans sob condição de estresse oxidativo em comparação com a cultura controle, que consistiu no crescimento de C. albicans em meio de Sabouraud. Em relação à identificação de metabólitos contidos nas VEs, realizamos análises de Cromatografia Líquida acoplada a Espectrometria de Massa (LC-MS), identificando seis moléculas. Essas moléculas podem estar relacionadas a diversos processos biológicos, como as vias metabólicas de glicerofosfolipídios e esfingolipídeos, que podem atuar em diferentes níveis, sintonizando a produção de compostos de acordo com as necessidades das células que acabam por favorecer uma infinidade de respostas adaptativas. Nossos resultados demonstram nova compreensão sobre o papel das VEs na biologia fúngica e na interação hospedeiro-patógeno. |