Ação de chalconas sobre a formação de biofilme de candida albicans isoladas de cavidade bucal
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado Ciências Moleculares Brasil UEG Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Moleculares |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/225 |
Resumo: | A incidência de infecções fúngicas vem aumentando significativamente nos últimos anos. A espécie Candida albicans é a levedura responsável pela maioria destas infecções. Este fungo é um oportunista dimórfico que se apresenta sob forma de levedura no estado sapróbio associada à colonização assintomática, ou como forma filamentosa de pseudo-hifas e hifas verdadeiras em processos infecciosos. O conjunto de determinados fatores de virulência, tais como adesinas, produção de proteinases e fosfolipases, além da formação de comunidades microbianas denominadas biofilme, facilitam a penetração nos tecidos e conferem uma maior patogenicidade a estas leveduras. Embora exista quantidade considerável de antifúngicos disponíveis, grande parte deles apresenta modos de ação similares, fato que contribui para o aumento da incidência de resistência entre os fungos patogênicos. Diante disso, há uma crescente necessidade de novas alternativas terapêuticas. Neste contexto, o controle da expressão dos fatores de virulência de C. albicans encontra-se como uma interessante abordagem complementar ao arsenal antifúngico disponível e a investigação de compostos derivados da estrutura básica de chalconas tem mostrado resultados promissores na inibição de micro-organismos. No presente trabalho foram estudados fatores de virulência de 32 amostras C. albicans isoladas de cavidade bucal, tais como a morfotipagem, tubotipagem, enzimotipagem e a formação de biofilme além da tipagem por toxinas killer. Os compostos sintetizados foram avaliados quanto à toxicidade pelo ensaio de letalidade de Artemia salina, atividade antifúngica e impacto de concentrações subinibitórias na formação de biofilme por estes micro-organismos. Os resultados mostraram que os isolados de C. albicans expressaram de forma variável os fatores de virulência, que todas as leveduras foram formadoras de biofilme e que não houve correlação entre esta propriedade e a expressão concomitante dos outros fatores de virulência estudados. As chalconas apresentaram-se com baixa toxicidade contra A. salina, com pouca atividade antifúngica e com uma significativa ação inibitória da formação de biofilme por C. albicans. |