Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tissot, Dionatan Acosta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09042021-193228/
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Resumo: |
Este trabalho discute se Aristóteles admite ou não que os homens estejam determinados a agirem como agem, sem poderem agir diferentemente. O trabalho é divido em três momentos. Primeiramente, argumentamos a favor da tese de que os critérios que Aristóteles aventa para a responsabilidade moral (isto é, os critérios para que uma ação seja considerada voluntária) estabelecem que o homem é causa eficiente primeira de suas ações, do que se conclui que não se pode falar em predeterminismo causal das ações em Aristóteles; Num segundo momento, argumentamos a favor da tese de que até o momento em que o agente resolve agir, a ação ainda não está logicamente determinada, pois o que determina a ação é ou o desejo do agente ou a escolha deliberada, cujo princípio eficiente não recua para além do agente; Por fim, apresentamos argumentos a favor da tese de que pelo menos em alguns casos, a constituição psicológica do agente, aquilo de que a ação é resultado, não permite que este agente aja diferentemente, mas de modo algum esses agentes representam a maioria dos casos. |