Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Vargas, Abel Francisco |
Orientador(a): |
Silveira, Denis Coitinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5079
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é apresentar a possibilidade de interpretação do juízo moral em termos das noções aristotélicas de deliberação e escolha deliberada. Isso oportuniza uma alternativa diante da dicotomia entre juízos de fato e juízos de valor. Quando esta dicotomia é aceita, o juízo moral passa a ser visto como algo arbitrário, pois não possui uma base objetiva, mas tão somente subjetiva, na media em que ele é entendido como o resultado de uma intuição, ou como a expressão de emoções. Ao compreendermos o juízo moral como deliberação e escolha, temos a possibilidade de fornecer objetividade aos juízos, já que tanto crenças, desejos e considerações factuais podem ser levados em consideração neste procedimento reflexivo. Assim, para sustentar tal interpretação, procuro analisar a ética das virtudes desenvolvida, especificamente, na filosofia analítica anglo-americana, uma vez que é neste âmbito teórico que o juízo moral passa a ser entendido como um procedimento deliberativo. Posteriormente, sigo com uma análise, na filosofia aristotélica, das noções de deliberação e escolha deliberada, como também da concepção de sabedoria prática, com o intuito de compreender o papel destas noções. |