Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ligia Regina de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-07102024-184827/
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Resumo: |
As estatísticas de mortalidade, indispensáveis à elaboração de diversos indicadores de saúde, são utilizadas, na Europa, desde o fim do século XVI. No Brasil, a publicação desses dados ocorreu mais sistematicamente a partir de 1977, ao ser implantado, pelo Ministério da Saúde, o Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. No entanto, a qualidade das informações disponíveis é freqüentemente questionada por diversos atores, inclusive o próprio Ministério da Saúde. Objetivo. Avaliar o SIM, sob os aspectos quantitativos e qualitativos. Método. Na primeira etapa foram utilizados dados secundários, para uma série histórica de 1979 a 1999, verificando a cobertura do SIM em relação aos óbitos informados pelo IBGE; foram ainda estimadas a subenumeração de óbitos e a proporção de óbitos por causas mal definidas. A segunda etapa foi realizada considerando um período de três meses em sete municípios matogrossenses. Visando à análise quantitativa do sistema, foram comparados os óbitos informados pelo SIM com aqueles levantados pela pesquisa. Objetivando a avaliação qualitativa, foram analisadas as Declarações de Óbito (DO) quanto ao preenchimento da causa básica e se essa não enquadrasse como \"bem definida\", eram coletadas informações adicionais em prontuários hospitalares e/ou entrevistas em domicílio ou no Instituto Médico Legal/ Delegacias de Polícia. Ao final, a causa básica da DO original foi comparada com a refeita após o estudo. Resultados. A avaliação realizada na etapa 1 indicou que as informações do SIM apresentaram-se de boa qualidade. Já os resultados da etapa 2 revelam outro quadro: dos 121 casos onde a causa básica foi mal definida ou com diagnóstico incompleto, 35,5% não se alteraram após investigação. Este fato está relacionado com a má qualidade do preenchimento dos prontuários hospitalares/boletins de ocorrência policial. No entanto, em 55,4% dos óbitos investigados, foi possível ter um ganho total, ou seja, esses passaram a ter uma causa bem definida (natural ou externa) pós investigação. Conclusões. Os resultados mostraram aspectos que permitem inferir que é possível obter ganho apreciável na qualidade da informação de mortalidade, mediante a adoção de metodologia simples, acessível e exeqüível. |