Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Adélia Maria Carvalho de Melo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-11012021-142642/
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Resumo: |
Informações sobre nascimentos vivos e óbitos, com boa cobertura e qualidade, asseguram indicadores de saúde capazes de atender às demandas de gestores do Sistema de Saúde e população. A descentralização dos sistemas de informação impõe a realização de estudos de avaliação no nível local. O objetivo deste trabalho é avaliar o SINASC e o SIM como fontes de dados para obtenção da probabilidade de morte neonatal em Ilhéus, Bahia. Utilizou-se como população de referência os nascidos vivos hospitalares com ocorrência e residência em Ilhéus, em 2001. Os instrumentos de coleta de dados foram elaborados à semelhança da DN e DO. Os dados foram coletados em hospitais e cartórios do município e dos bancos de dados do SIM e SINASC cedidos pela Secretaria de Saúde de Ilhéus. Foram compostos seis bancos de dados, utilizando-se a técnica de Iinkage para identificar os mesmos indivíduos nos diferentes bancos de dados. A coorte é formada por 3426 nascidos vivos, dos quais 3308 foram captados pelo SINASC, representando cobertura de 96,6%. O subregistro civil na coorte foi de 14,4%. Observou-se diferenças estatisticamente significante entre os nascidos vivos captados e não captados pelo SINASC e mês de nascimento, hospital de nascimento, peso ao nascer e registro civil. Dos 68 óbitos neonatais da coorte, 34 foram captados pelo SIM como óbito neonatal, 29 captados como óbitos fetais e 5 não captados. Constatou-se diferenças estatisticamente significantes entre os óbitos neonatais captados e não captados pelo SIM e hospital de ocorrência do óbito, idade ao morrer e registro civil do óbito. A probabilidade de morte neonatal na coorte foi de 19,84‰ nascidos vivos e no SIM/SINASC de 9,97‰ nascidos vivos, indicando que os dados oficiais subestimam em cerca 100% a probabilidade de morte neste grupo. Conclui-se pela necessidade de implementar estratégias para melhoria da cobertura e qualidade dos sistemas de informação em Ilhéus. |