Indicadores socioeconômicos e assistenciais como preditores da adequação das informações sobre mortalidade em Alagoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lopes, Cecília Guimarães Vilaverde
Orientador(a): Souza, Wayner Vieira de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Aggeu Magalhães
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35676
Resumo: O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) deve dispor de boa cobertura, regularidade e qualidade dos dados. Avaliou-se a capacidade de indicadores socioeconômicos e assistenciais (ISA) predizerem a adequação das informações sobre mortalidade (IM) em municípios de Alagoas no período de 2007-2009. Realizou-se estudo ecológico associando ISA e a adequação das IM (desfecho), avaliado através do método de Andrade;Szwarcwald (2007). Os ISA foram: Produto Interno Bruto per capita (R$), cobertura de leitos, assistência médica e da estratégia saúde da família, índice de Gini e de pobreza. Utilizaram-se dados secundários para os óbitos não fetais e ISA. O estado apresentou-se 'adequado' quanto às IM: Coeficiente Geral de Mortalidade Padronizado (CGMP) (5,72), Desvio Médio Relativo do CGMP (DMR_CGMP) (1,67) e proporção de óbitos com causas mal definidas ( por centoOCMD) (7,1). Os municípios foram classificados como satisfatórios: CGMP (65,7 por cento), DMR_CGMP (84,3 por cento) e por centoOCMD (86,3 por cento). Dos 102 municípios, 50 foram 'adequados' e 52, 'não adequados'. Na análise univariada os indicadores que apresentaram p = 20 por cento foram: índice de Gini, cobertura de leitos e de assistência médica, e apenas o último apresentou associação na multivariada, OR (2,143) e pvalor (0,006). O teste apresentou acurácia (73,5 por cento) sensibilidade (75 por cento) e especificidade (52 por cento). Um município de Alagoas que tenha três ou mais dos ISA 'ruins' tem três vezes mais chance de apresentar falhas nas IM (p-valor < 1 por cento) e se pelo menos um desses for cobertura de leitos ou de assistência médica essa chance aumenta para quatro vezes. (IC:1,75- 9,11 e p 0,001).