Outros caminhos para a música atonal: o atonalismo para além da Segunda Escola de Viena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dino, Marcelo José Bellini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-12092024-144309/
Resumo: A tese apresenta abordagens alternativas ao atonalismo proposto por Arnold Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern, explorando modelos, métodos e modos de operação composicionais adotados por dez compositores de diferentes nacionalidades. O seu primeiro capítulo é voltado a reflexões e estratégias destinadas à análise musical de obras atonais e póstonais, e coloca em interlocução propostas musicológicas e teóricas precedentes como Allen Forte, David Lewin, Robert Morris, Joseph Straus, George Perle, Christopher Hasty, Fred Lerdahl, Andrew Mead, John Spilker e Michael Friedmann. O segundo capítulo é dedicado a análises musicais, parciais ou integrais, de treze obras com propostas atonais compostas por Béla Bartók, Alexander Scriabin, Nicolai Roslavets, Henry Cowell, Fartein Valen, Bernard Herrmann, Cláudio Santoro, Toru Takemitsu, Jerry Goldsmith e Brett Dean. As análises adotam abordagens diversas, recorrendo a recursos como a perspectiva do contraponto dissonante de Henry Cowell, a teoria dos conjuntos (mod. 12), a teoria dos contornos e a teoria transformacional. Nas considerações ao final de cada obra analisada, graus de proximidade ao atonalismo da Segunda Escola de Viena são considerados, bem como seus desdobramentos na música para cinema e na música de concerto do século XXI. Nas considerações finais, são indicados aspectos de ampliações das possibilidades composicionais, tendo sido observada uma primeira tendência presente em obras de Roslavets e Takemitsu a partir de propostas de Bartók e Scriabin, uma segunda tendência, pelo viés da textura polifônica e da técnica do contraponto, adotada em obras de Cowell, Valen e Herrmann, e uma terceira tendência, com diferentes propostas de Santoro, Goldsmith e Dean.