Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Yamada, Midori Otake |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-11122012-182711/
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Resumo: |
A família é sempre um fator de grande importância no processo de habilitação da criança com implante coclear. O desenvolvimento da linguagem depende do envolvimento dos pais no processo de habilitação e exige um compromisso contínuo, para que a criança com deficiência auditiva tenha benefícios com o seu implante coclear. A família tem assumido uma sobrecarga significativa ao longo do processo, trazendo repercussões na vida familiar e nas próprias necessidades e interesses. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é compreender a vivência de mães, na trajetória da infância à adolescência de seus filhos com implante coclear, buscando apreender os significados e sentidos atribuídos por elas nessa experiência. O estudo foi de natureza qualitativa e o método utilizado foi a investigação fenomenológica, que consiste na apreensão do fenômeno tal como ele se manifesta para a pessoa que o vivencia. Foram entrevistadas 12 mães das primeiras crianças que realizaram a cirurgia, no programa de implante coclear do Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo. Os depoimentos, mediados por uma questão norteadora e submetidos ao processo de análise fenomenológica, revelaram as seguintes categorias temáticas: A ressonância subjetiva do diagnóstico; Conhecendo o implante coclear e tomando decisões; A vivência da angústia na cirurgia; O nascimento da audição; Vivenciando o cotidiano no processo de habilitação; A experiência de momentos críticos no percurso da habilitação; Relações familiares; A fase escolar: uma nova etapa de enfrentamento; O processo do adolescer vivenciado com superproteção e com novos desafios; O apoio do psicólogo, da equipe e outros; Temporalidade e projetos de vida. Foi utilizado o referencial teórico de Romero, que nos levou à compreensão da vivência dessas mães, a partir da afetividade, que é o modo como elas são afetadas subjetivamente na sua relação com o mundo e, nessa relação, mostraram como se vinculam e o significado que elas dão ao que vem ao seu encontro, revelando o sentido de sua existência com um filho com implante coclear. |