Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Stuchi, Raquel Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-03062009-092920/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO. A linguagem oral é a forma mais efetiva de comunicação em nossa sociedade. A audição é fundamental para o desenvolvimento da linguagem oral. A partir da década de 90 o implante coclear (IC), apesar de não substituir a função coclear, vêm trazendo resultados expressivamente benéficos para o desenvolvimento da linguagem oral de crianças deficientes auditivas sensórioneural severa/profunda pré-lingual. Os estudos atuais têm se preocupado em identificar os fatores que levam algumas crianças com deficiência pré-lingual usuárias de IC a alcançar um desempenho de linguagem oral melhor do que as outras. Entre outros fatores, sabe-se que quanto antes a criança recebe o implante e conforme vai aumentando o tempo de uso do implante o desempenho melhora.Poucos estudos se voltam para a caracterização da linguagem oral dessas crianças. Objetivos: 1. Avaliar a linguagem oral, tanto a compreensão quanto a expressão, das crianças usuárias de IC há 5 anos; 2. Avaliar a relação entre o desempenho de compreensão oral com o desempenho de expressão oral das crianças usuárias de IC há 5 anos; 3. Avaliar a relação entre o desempenho de linguagem oral e o índice reconhecimento de fala dessas crianças; Método: 27 crianças deficientes auditivas pré-linguais usuárias de IC com tempo de uso do IC variando de 5a a 5a11m foram avaliadas por meio da Reynell Developmental Scales II (RDLS) composta pela Escala de Compreensão (C) e Escala de Expressão (E). Foi realizada a análise quantitativa descritiva das pontuações nas seções de C e E. Foi realizada calculado o coeficiente de correlação de Pearson entre as medianas das pontuações totais na Escala de Compreensão e de Expressão de cada indivíduo. Foi calculado o coeficiente de correlação de Spearman entre a pontuação na C e índice de reconhecimento de fonemas; pontuação na E e índice de reconhecimento de fonemas; pontuação RDLS total e índice de reconhecimento de fonemas. RESULTADOS: As medianas das pontuações indicaram que tanto em C como em E houve maior dificuldade em relação às sentenças com maior extensão, palavras de sentido gramatical, palavras e sentenças mais independentes do contexto imediato e mais facilidade em relação à palavras de sentido lexical e mais dependentes do conexto; houve correlação positiva e estatisticamente significante entre C e E. Houve relação estatisticamente significante entre o índice de reconhecimento de fonemas de C, E e pontuação total da RDLS. CONCLUSÕES:Apesar da variabilidade encontrada, as crianças implantadas há cinco anos apresentam dificuldade em relação ás palavras de sentido gramatical e frases com maiores extensões, bem como palavras e frases que não dependem do contexto imediato. A linguagem oral das crianças implantadas há cinco anos está aquém da esperada para a idade cronológica das mesmas. Não houve discrepância entre compreensão e expressão, entretanto mais estudos são necessários para que se determine a superioridade de uma ou de outra. A correlação entre o índice de reconhecimento de fonemas e o desempenho de linguagem comprova a importância da audição para a linguagem oral |