Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Comerlatto Junior, Ademir Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-27092011-152118/
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Resumo: |
A resolução temporal auditiva é considerada uma das habilidades mais importantes para o processamento do sinal acústico ao longo do tempo. Ela permite identificar diferenças finas dos aspectos segmentais da fala, como a identificação de fonemas, e o início e o final de palavras em frases encadeadas. Crianças usuárias de Implante Coclear (IC) apresentam características próprias de decodificação e processamento do sinal da fala ao longo do tempo, realizada pelo IC. Diante do exposto, esta pesquisa teve por objetivo verificar o desempenho de crianças usuárias de IC em tarefas de resolução temporal. A amostra foi composta por 20 crianças usuárias de IC Nucleus 24/SPRINT (Grupo Experimental - GE) e 20 crianças sem alterações auditivas (Grupo Controle - GC). Foram aplicados o Random Gap Detection Test (RGDT) e o teste Gaps In Noise (GIN) para avaliar a habilidade de resolução temporal por meio de tarefas de detecção de gap. Os testes foram aplicados em campo livre e a 40dBNS. Os testes estatísticos utilizados para a análise dos dados foram o teste t de Student para dados independentes, e o teste de Mann Whitney e o Coeficiente de Correlação de Pearson. As crianças usuárias de IC obtiveram limiares de gap no RGDT de 74,13±51 ms e no teste GIN de 12,12±2,53 ms, sendo que apenas quatro das 20 crianças realizaram o teste GIN. Os limiares de gap do GC foram de 18,77±12,29 ms no RGDT e de 6,13±1,27 ms no teste GIN. A diferença entre os dois grupos foi estatisticamente significante. Além disso, houve diferença significativa na comparação dos resultados dos testes entre os sexos do GE, sendo o masculino melhor que o feminino. Não houve correlação entre a idade e os limiares de detecção de gap em ambos os grupos e, também, não houve significância entre o tempo de uso de IC e os resultados nos testes no GE. Mesmo avaliando a mesma habilidade auditiva, não houve correlação significante entre os resultados dos testes aplicados. Foi observado que crianças usuárias de IC apresentam os limiares de detecção de gap significativamente maiores que crianças sem alterações auditivas. |