A práxis do Grupo de Teatro Forja: o trabalho teatral no espetáculo Pesadelo de 1982

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gabriel, Luciana de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-29062023-113052/
Resumo: Esta pesquisa apresenta os procedimentos de trabalho artístico e de ativismo do Grupo de Teatro Forja durante o processo criativo do espetáculo Pesadelo, de 1982. O coletivo, fundado em maio de 1979, reunia operários-atores e colaboradores interessados em fazer um teatro crítico e de mobilização política. No período em que esteve sediado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, o grupo produziu espetáculos de forma coletivizada, com procedimentos de pesquisa estética avançados e temas que procuravam conectar aspectos do cotidiano dos trabalhadores às questões mais gerais das lutas históricas da classe trabalhadora. As ações culturais propostas por eles, essencialmente, vislumbravam uma arte popular e comunitária. Uma das fontes analisadas no estudo foram os cadernos de ensaios das ex-integrantes Maria Luiza da Costa e Célia da Costa, com registros dos encontros. A partir desses documentos e de outros, o estudo procura reconstituir o modo de organização artística e política experimentado pelo Forja, analisando o processo de escrita dramatúrgica, o de invenção cênica e as apresentações do espetáculo Pesadelo, em sua relação com outras peças e ações do Grupo.