Análise da função velocidade do vento na equação de Penman

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Maniero, Miguel Angelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-133824/
Resumo: A função original da velocidade do vento da equação de Penman. F( u) = m (a + b u ), tem si do usada extensivamente no mundo sem um teste de fidedignidade dos parâmetros m, a e b para os diferentes ambientes, principalmente o tropical. Alguns registros indicam que os parâmetros da função da velocidade do vento são também muito sensíveis à forma como o déficit de pressão de vapor médio diário (Δe) é computado. Os objetivos desse trabalho são dois. Primeiro, comparar seis diferentes métodos usados para estimar o Δe diário usando observações tomadas em estação meteorológica nos horários recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, isto é, 9h, 15h e 21h. O Δe diário padrão foi computado dos déficits médios horários obtidos de termohigrógrafos entre o nascer e o pôr do sol. Segundo, encontrar parâmetros apropriados da função da velocidade do vento usando cada método de estimativa de Δe durante as estações da primavera, verão e outono. A evapotranspiração diária (LE) para grama foi medida com um lisímetro de nível freático constante. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias da UFSCar, localizado em Araras, SP. Brasil C 22° 18’S 47° 23’W ; 617m ) onde a classificação de Koeppen indica um clima tipo Cwa. Todos os seis métodos testados subestimaram o Δe padrão, mostrando, entretanto, boas correlações. Os resultados mostraram também que a função original de vento, com m = 0,35 , a = 1 e b = 0,00625 quando u é dado em km/dia e Δe em mmHg, estimou bem a LE medida durante o verão. Enquanto, nas estações da primavera e outono os parâmetros originais proporcionaram valores maiores para f(u) do que o método usado para computar Δe, resultando numa superestimação de LE.