Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Dênia Santos de |
Orientador(a): |
CIRILO, José Almir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54819
|
Resumo: |
Este estudo se concentra na análise do impacto da evapotranspiração em regiões semiáridas e úmidas usando o modelo hidrológico Campus Agreste Watershed Model (CAWM). Foram utilizados dois conjuntos de dados para estimar a evapotranspiração: dados das Normais Climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e dados do Global Reference Evapotranspiration (Global ET0), baseado na equação de Penman-Monteith. O CAWM é um modelo hidrológico conceitual com versões específicas para regiões semiáridas (Versão IV) e úmidas (Versão V), desenvolvido na Universidade Federal de Pernambuco. Essas versões visam simplificar a aplicação do modelo, reduzindo a necessidade de dados de calibração e facilitando a regionalização entre bacias hidrográficas. A pesquisa incluiu a calibração e validação dos parâmetros do CAWM em 13 sub-bacias. Em regiões semiáridas, as estimativas de evapotranspiração, calculadas pela fórmula de Penman (Global), revelaram valores mais elevados, principalmente entre outubro e dezembro, exceto nas bacias do rio Parnaíba. Na bacia de Pernambuco, ajustes nos dados de evapotranspiração resultaram em subdimensionamento das vazões, exceto na sub- bacia do rio Capibaribe, onde as estimativas do INMET e da camada raster de referência global se aproximaram das observações de vazão. O efeito da evapotranspiração na modelagem foi mais pronunciado nas sub-bacias do rio Tocantins-Araguaia em comparação com as sub-bacias de Pernambuco, resultando em inconsistências nos padrões de vazão, especialmente na curva de permanência do posto 23700000, refletida pela baixa pontuação do NSELog nos indicadores. O indicador PBIAS indicou desvios significativos, com valores superiores a +-10 em todas as sub-bacias do rio Parnaíba, indicando uma distância considerável entre as simulações e as observações. Além disso, o indicador R2 revelou valores baixos, especialmente na sub-bacia do rio Gurguéia, ao utilizar dados de evapotranspiração de referência global (Penman) e dados do INMET, sugerindo que, em ambos os casos, as estimativas de evapotranspiração não representam adequadamente a realidade da região. |