Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Noilma Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-28122020-224416/
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Resumo: |
A aprendizagem da linguagem escrita é essencial para a inserção de sujeitos em sociedades letradas como a nossa, pois diz respeito à um terreno que além de envolver relações desiguais de poder, também diz respeito ao desenvolvimento de habilidades várias (ex.: fonéticas, cognitivas, motoras) que estão sujeitas ao erro e à ambiguidade. Com base em nossa perspectiva teórica, entendemos a linguagem como espaço para o equívoco, a falha, a falta, e, o sujeito, cindido, heterogêneo. Por esses motivos, consideramos importante escutar os alunos para interpretar os sentidos de aprendizagem da linguagem escrita e da produção subjetiva que a permeia. O objetivo do trabalho foi investigar, por meio do discurso oral e também materializado em forma escrita, os sentidos que alunos do 5º ano da Educação Básica de uma escola pública de Ribeirão Preto - SP, dão à linguagem escrita, especificamente, à produção textual que possibilita a polissemia e a autoria, que envolve o desenvolvimento de cartas, poemas e narrativas diversas. Foram realizados encontros (gravados e transcritos) para conversar com os sujeitos-alunos sobre suas relações com a produção textual escrita e com a escola. Contamos com a mediação do documentário Pro dia nascer feliz, de João Jardim, com o livro De carta em carta, de Ana Maria Machado e com o poema O apanhador de desperdícios, de Manoel de Barros. Além das rodas de conversa, eles produziram textos ao final de cada encontro; no último encontro a produção textual teve um tema: \"Eu, a escola e a escrita\". A Análise de Discurso pecheuxtiana norteou a análise por meio de conceitos como subjetividade, discurso, ideologia, memória discursiva e autoria. Os resultados apontam que os discursos produzidos pelos alunos sobre a escrita, muitas vezes, apoiam-se nos discursos dominantes que circulam na sociedade; quando se apoiam em suas próprias subjetividades, aproximam-se mais da polissemia e da criatividade. |