Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pellicani, Aline Damasceno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18157/tde-16032011-092421/
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo analisar a relação entre aspectos de governança corporativa e restrição financeira nas decisões de investimento de 500 firmas brasileiras de capital aberto no período de 1997 a 2007. Embora exista uma extensa literatura a respeito da decisão de investimento na presença da restrição financeira, estudos que relacionam este tema com aspectos de governança corporativa são ainda pouco explorados e inexistentes na literatura brasileira. Para examinar como os mecanismos de governança corporativa influenciam no grau de restrição financeira das firmas, utilizou-se do modelo probabilístico logit para dados em painel, estimado por efeito aleatório O relacionamento dos mecanismos de governança corporativa com a decisão de investimento das firmas na presença de restrição financeira foi analisado por meio de uma versão modificada do modelo acelerador do investimento, considerando três agrupamentos: índice KZ, tamanho das firmas e pagamento de dividendos. Na estimação, utilizou-se o método dos momentos generalizados (GMM) para considerar o aspecto dinâmico e corrigir o problema da endogeneidade do modelo. A análise da amostra indicou uma alta incidência da propriedade concentrada das firmas brasileiras, principalmente entre as firmas com natureza familiar. Os resultados mostraram que firmas com qualquer natureza de propriedade e controle elevam a sua probabilidade de restrição financeira quando o maior acionista último é o acionista controlador da firma, muito embora, a natureza do acionista controlador impacte a taxa de investimento das firmas de maneiras distintas. Firmas com estrutura de propriedade piramidal elevam sua probabilidade de restrição financeira. Este resultado combinado com a estimação do modelo de investimento evidencia que apenas pertencer a uma estrutura de propriedade piramidal não é suficiente para que haja transferência de recursos que aumentem os investimentos das firmas. O impacto da inserção da firma a um dos níveis diferenciados de governança corporativa da BM&FBOVESPA ou ao Novo Mercado sobre a taxa de investimento está relacionado com a situação financeira da firma. O aumento nos direitos de fluxo de caixa dos maiores acionistas últimos contribui para reduzir a sensibilidade do investimento ao fluxo de caixa, sendo que, o mesmo não foi observado para o aumento nos seus direitos de voto. |