Influência de pilares protéticos sólidos para implantes Cone Morse instalados em diferentes profundidades ósseas na distribuição de tensões: análise por elementos finitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Gabriela Ayres de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-04102022-174756/
Resumo: A distribuição das forças mastigatórias dentro de limites fisiológicos para que a resposta tecidual não seja adversa é essencial. A seleção e o adequado posicionamento dos implantes dentários e componentes protéticos e o conhecimento da distribuição de tensões podem ajudar a evitar sobrecargas mecânicas, evitar falhas e garantir o sucesso das reabilitações com implantes dentários. O objetivo do estudo consistiu na avaliação da distribuição de tensões através de diferentes pilares protéticos sólidos conectados à implantes de conexão cônica instalados em diferentes profundidades ósseas por meio do método de elementos finitos. Foram confeccionados 4 modelos tridimensionais através do software Rhinoceros contendo: segmento ósseo mandibular posterior, implante (3,5x9,5 mm), pilar protético e coroa protética com infraestrutura em zircônia e recobrimento estético em cerâmica. Os itens de variação foram: diâmetro da base de assentamento protético do pilar (a:3,3 ou b:4,5 mm), altura do transmucoso (1,5 ou 3,0 mm) e a profundidade de instalação do implante (equicristal ou 1,5 mm subcristal). As situações analisadas foram: A-Equi - pilar a e implante equicristal; B-Equi - pilar b e implante equicristal; A-Sub - pilar a e implante subcristal e B-Sub - pilar b e implante subcristal. Foram inseridas as propriedades mecânicas dos materiais e simuladas cargas axiais e oblíquas no sentido línguo-vestibular (30º) de 365 N distribuídas em 8 pontos oclusais. As Tensões Equivalentes de von Mises (TEvM) foram avaliadas nos conjuntos implante/pilar e as Tensões Máximas (TMaP) e Mínimas Principais (TMiP) (MPa) em osso circunjacente, por meio do software HyperView. Os resultados mostram elevados níveis de tensões em todos os modelos submetidos à cargas oblíquas. As TMaP foram maiores nos modelos subcristais e as TMiP foram maiores nos modelos equicristais. O aumento do diâmetro de base de assentamento protética favorece a distribuição de tensões em coroa protética. O aumento da altura de transmucoso gera maiores tensões em região de junção pilar-implante quando submetidos à cargas axiais e menores tensões quando submetidos à cargas axiais. Através dos resultados do estudo foi possível concluir que a colocação de implantes subcristais geram menores tensões em crista óssea e que uma reabilitação com implantes dentários deve ser planejada de maneira que cargas oblíquas sejam minimizadas.