Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Romansina, Dinete |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-11122019-092255/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A eletroestimulação na voz tem sido um tema crescente em pesquisas na área, contudo há poucas evidências sobre seus efeitos na laringe. OBJETIVO: Verificar o efeito imediato da estimulação elétrica funcional (FES) em intensidade máxima suportada, associada à fonação, em mulheres vocalmente saudáveis. MÉTODO: Trata-se de pesquisa prospectiva, descritiva, experimental, com 20 mulheres adultas, sem queixas ou alterações vocais, que participaram deste estudo em duas fases, com espaçamento mínimo de uma semana e máximo de duas semanas entre elas. Na fase 1, as participantes emitiram apenas o fonema /a/ durante 15 minutos, divididos em cinco séries de três minutos. Na fase 2 as mesmas foram submetidas à FES associada à vogal sustentada /a/. A intensidade máxima suportada era ajustada ao início de cada série. Em ambas as fases, após cada série, foram estabelecidos intervalos de descanso passivo de 90 segundos. Considerou-se a análise intra e interjuízes para comparação entre as vozes nos momentos pré e pós em cada fase, medidas de tempo máximo fonatório e a intensidade dos estímulos em cada série. A análise qualitativa foi realizada a partir de sintomas autorreferidos pelas participantes até 48 horas após a eletroestimulação. RESULTADOS: Na análise perceptivo-auditiva das vozes não houve diferença nos momentos pré e pós, tanto na fase 1 quanto na fase 2 para ambos os juízes com maior confiabilidade. Em relação ao tempo máximo fonatório não houve diferença entre os momentos pré e pós em ambas as fases. Quanto à intensidade do estímulo da FES, as médias das diferenças entre a intensidade máxima suportada (IMS) e a intensidade de percepção do estímulo (IPE) na série 1, e a intensidade máxima suportada (IMS) e as intensidades iniciais (II) nas séries 2, 3, 4 e 5 não foram homogêneas. A análise comparativa entre essas médias apontou diferença da série 1 em relação às demais. Nas comparações múltiplas série a série, sequencialmente, em relação às médias das diferenças entre a IMS e a IPE na série 1 e a IMS e as II nas séries subsequentes, observou-se diferença apenas entre a série 1 e 2. Houve diferença em relação à média da IMS entre as séries 1 e 5, apontando aumento na série 5. Não houve relato de presença de dor, ardor, desconforto laríngeo, fadiga e/ou irritação cutânea na região de fixação dos eletrodos durante as duas fases, bem como pelo período de até 48 horas após os procedimentos. Não houve sinais de espasmos glóticos e de sobrecarga nas participantes deste estudo CONCLUSÃO: A eletroestimulação funcional em intensidade máxima suportada, associada à fonação, não demonstrou alterações vocais perceptivo-auditivas imediatas, assim como desconfortos autorreferidos pelas mulheres vocalmente saudáveis estudadas nessa pesquisa |