Informações de suporte territorial do e-SUS Atenção Primária à Saúde: proposta de uma versão prática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Franco, Joel Levi Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-18112024-174436/
Resumo: Introdução: O estudo teve o propósito de construir uma ferramenta facilitadora para a compreensão territorial sob a responsabilidade de unidades de atenção primária por meio de ferramentas integrantes do sistema de informação e-SUS Atenção Primária em Saúde (e-SUS APS). Objetivo: Selecionar itens de relevância sociodemográficas e econômicas e do processo saúde-doença; criar mecanismos de alerta em planilha de análise de relatórios do e-SUS APS para facilitar a identificação de ocorrências no território e o processo de viver da população e propor o e-SUS APS sintetizado tendo como base o cadastro domiciliar, territorial e individual. Método: O estudo foi de natureza teórica baseado em formulários online. A ideia original foi estruturada na realidade de uma Organização Social de reconhecida atuação na Zona Leste e atual parceira na prestação de serviços de saúde na Prefeitura do Município de São Paulo. Problematizou-se a complexidade dos serviços em atenção primária e a necessidade de organização das informações para o objeto-território de natureza coletiva. Tomou-se como base um dos subsistemas do e-SUS APS, o cadastro domiciliar e territorial e o cadastro Individual, formulários dispostos online. Como percurso metodológico apoiou-se na permanência ou de exclusão dos itens segundo publicações ou documentos oficiais que contenham indicadores como guias de referências em termos de ocorrências ou de alerta na situação de saúde-doença. Na ausência de estudos que demonstrem o padrão de ocorrências ou sinais de alerta, ponderou-se sob a vivencia profissional do autor deste estudo. Resultados: Como resultado do formulário cadastro domiciliar foram selecionados aspectos de condições habitacionais, acesso a serviços básicos urbanos e renda familiar. Para o cadastro individual propôs-se dados gerais de identificação, condições de mobilidade física, ocupação no domicílio, condição especial como gestação, hábitos que interferem na saúde, presença ou não de agravos, incluindo as doenças crónicas, acesso a práticas integrativas e antecedentes de saúde-doença. Como mecanismos de alerta para facilitar a comunicação de ocorrências no território e na vida da população, foram adotadas cores facilmente identificáveis. Cor cinza indica necessidade de preenchimento, cor azul exige alguns cálculos internos da planilha e busca de dados para o preenchimento, cor rosa, campo preenchido com comentários, sugestões e ou esclarecimentos, cor verde, indica valores segundo a estimativa e amarela para observar os dados originados em comparação aos indicadores postos. Os autores de apoio à discussão elegeram-se Barbara Starfield para atributos da atenção primária, Nonaka & Takeuchi para gestão informacional e Eugênio Vilaça Mendes para o território como locus social. Conclusões: Reconhece-se a complexidade de gerar, imputar e organizar dados em informações diante de incontáveis bancos de dados da instância federal e municipal. Este estudo visa contribuir na gestão das informações buscando ajustes à realidade que pressiona por atendimento, a obrigatoriedade de registros das ações e a necessidade de mensurar benefícios para gestão.