Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Campos, Cláudia Assêncio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-28062024-185647/
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Resumo: |
A pesquisa \"Rompimento da barragem de Brumadinho: silenciamentos e excessos na cobertura jornalística da Folha de S. Paulo\" analisa a conduta da imprensa no noticiário sobre o colapso da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, administrada pela Vale em Brumadinho, na região da Grande Belo Horizonte (MG). O trabalho, desenvolvido em consonância com a Linha de Pesquisa \"Poderes e Intervenções\" do Programa do Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da FFLCH/ USP, examina as reportagens da versão digital do jornal Folha de S. Paulo, publicadas nos 30 dias posteriores ao colapso, à luz das teorias linguístico-discursivas e da comunicação. Em perspectiva interdisciplinar, este estudo é norteado pela obra do expoente da Análise Crítica do Discurso (ACD) Norman Fairclough quanto à premissa da linguagem ser instrumento de prática e mudança social. As balizas de investigação concentram-se nos aspectos: (1) forma e conteúdo temático das notícias; (2) fontes entrevistadas; (3) número de publicações por data e (4) excesso ou supressão de informação. Entre os resultados preponderantes, é possível concluir que a cobertura persegue critérios de noticiabilidade, com predominância para aqueles que alimentam sensacionalismo e apelo emocional. Verifica-se a vigência de um jornalismo declaratório, em detrimento de reportagem com apuração focada em redução de riscos e prevenção de novos desastres. Há supressão de informações que corroboram com processos de omissão, desinformação e manutenção de ideologia dominante |