Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Ricardo Casalino Sanches de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-25112013-101041/
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Resumo: |
Introdução: A estratificação de risco pré-operatória é elemento essencial para a decisão cirúrgica, assim foram desenvolvidos alguns sistemas de pontuações para predizer mortalidade após cirurgia cardíaca em adultos. O EuroSCORE (ES) é um dos mais difundidos mundialmente sendo considerado um bom preditor de mortalidade em pacientes que foram submetidos à cirurgia cardíaca e foi considerado um sistema de pontuação de fácil uso e boa aplicabilidade. Racional: O ES já é usado assistencialmente em nossa instituição, entretanto, não foi realizada uma validação local em uma coorte específica de portadores de valvopatias. Sabemos das importantes diferenças epidemiológicas entre nossa população e pacientes citados na literatura mundial. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar o ES como ferramenta preditora de mortalidade após cirurgia valvar. Métodos: Foram incluídos no trabalho 540 pacientes portadores de Valvopatia, com indicação de substituição da função valvar. O período de inclusão foi de fevereiro a dezembro de 2009. Todos os pacientes tiveram o cálculo da mortalidade estimada, baseada no EuroSCORE no pré-operatório, foram seguidos até alta hospitalar ou 30 dias após cirurgia. A capacidade discriminativa do modelo foi calculada utilizando a área sobre a curva receiver operating Characteristic (ROC) e a para o cálculo calibração utilizou-se o teste de Hosmer-Lemeshow (H-L). Resultados: A média etária da população foi de 56 ± 12 anos, 50% do sexo feminino, com etiologia predominante de Doença reumática. As variáveis: endocardite infecciosa, hipertensão pulmonar e o histórico de cirurgia prévia foram mais prevalentes em nossa coorte quando comparada com o banco de dados original do ES. A mortalidade observada global foi de 16% (6% em cirurgias eletivas e 34% em cirurgia de emergência), já a mortalidade predita foi de 6.1%, 8.7% e 4.31% para ES aditivo, ES logístico e ESII, respectivamente. Na avaliação da capacidade discriminativa a área sobre a curva ROC (ASCR) foi considerada boa com valores de 0,81 ; 0,76 ; 0,76 respectivamente para ES II; ES aditivo e logístico. A calibração do modelo foi considerada ideal com P > 0,05 para os modelos de ES. Conclusão: Os modelos do ES foram validados como ferramentas preditoras de risco de mortalidade após cirurgia cardíaca valvar |