A FORMAÇÃO DO MERCADO ÚNICO EUROPEU EM UM CONTEXTO DE ASSIMETRIAS ECONÔMICAS: IMPACTOS E IMPLICAÇÕES DA CRISE DO EURO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Magalhães, Juliana Ribeiro
Orientador(a): Filgueiras, Luiz Antônio Mattos
Banca de defesa: Balanco, Paulo Antônio de Freitas, Sampaio, Nuno Jorge
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28686
Resumo: A crise geral do capitalismo de 2008 e a crise do euro de 2010 impactaram de forma diferenciada os países que constituem a união monetária do bloco europeu, evidenciando as assimetrias econômicas previamente existentes entre os países periféricos e centrais da zona do euro. A presente pesquisa tem por objetivo investigar as origens, os impactos e as implicações da crise nos países que constituem a integração monetária, em particular na Espanha, Grécia, Irlanda, Portugal, Alemanha, Áustria, Países Baixos e França; bem como o modus operandi da zona do euro e os seus reflexos no prolongamento das crises e no aprofundamento das assimetrias econômicas pré-existentes. Para a realização deste trabalho foi feita uma leitura sistematizada de livros, textos, artigos, produções acadêmicas, tratados e periódicos que versam sobre a União Europeia, a Zona do Euro, a crise do euro, a crise geral de 2008 e a natureza das crises econômicas. A análise de dados econômicos e sociais também fizeram parte da metodologia utilizada. Esta pesquisa observou que a crise do euro não foi apenas um subproduto da crise geral do capitalismo, mas foi também, produto da própria estrutura de funcionamento da Eurozona; e que os países da periferia da zona do euro foram atingidos em maior grau pelas crises econômicas do que os países centrais. Conclui-se que o modus operandi da união monetária em um contexto de assimetrias econômicas agravou os impactos da crise geral e da crise do euro nos países da periferia e contribuiu para o prolongamento da crise nesses países.