Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Previdelli, Maria de Fátima Silva do Carmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-11062015-141653/
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Resumo: |
Terminada a Segunda Guerra Mundial, o continente europeu encontrava-se devastado pelo conflito que havia mobilizado o maior contingente de países envolvidos numa só guerra até então. Nesse cenário, renasceria a ideia de criação de um bloco econômico alinhado aos EUA, mas, ao mesmo tempo, economicamente autônomo. Este seria construído lentamente, entre 1948 a 1989, e chegaria ao fim da década de 1980 com 12 participantes que, mais uma vez, presenciariam uma mudança continente europeu. O final da Guerra Fria e o desmonte do bloco soviético marcariam os novos rumos da integração europeia, agora livre da divisão Leste-Oeste. Ainda assim, o século XX se encerraria com boas perspectivas para os defensores de união dos países da Europa, e o desejo por numa agenda mais profunda do que a econômica e de defesa voltaria à pauta. Contudo, o início do século XXI assistiria a intervenções militares, massacres, limpezas étnicas, e guerras justificadas pelo discurso da Guerra ao Terror. Além de crises especulativas que levaram a unificação europeia a uma nova fase de busca de identidade e discurso. Adicionalmente, uma crise financeira, com origem na não-realização de investimentos em papeis de origem estadunidense, e garantidos em última instância pelo governo daquele país, alavancaria a crise de dívida pública de alguns países do subconjunto da União Europeia: a Zona do Euro. Sem liberdade para aplicar políticas fiscais, monetárias ou cambiais próprias, tais países se veriam obrigados a arcar com os custos da opção realizada por seus bancos privados, no mercado financeiro internacional. É esse o tema deste trabalho, a formação e expansão do bloco econômico europeu e a crise que atingiu o subconjunto dos países unificados monetariamente, a Zona do Euro. |