Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lira, Paula Koeler |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-18012012-084010/
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Resumo: |
Apesar da vasta literatura sobre os efeitos da perda e fragmentação florestal sobre a biodiversidade, poucos estudos incorporaram o aspecto temporal, ou seja, a história da paisagem, em suas análises. No entanto, o histórico de alterações da paisagem é um dos fatores que, ao ser ignorado, pode levar a interpretação errada dos reais efeitos da perda e fragmentação florestal sobre a diversidade de espécies. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar os efeitos do histórico de mudança da paisagem sobre aves e pequenos mamíferos na Mata Atlântica. Para atingir este objetivo eu investiguei (1) a dinâmica de três paisagens fragmentadas de Mata Atlântica entre 1960-1980 e 1980-2000, (2) os efeitos da cobertura florestal passada e atual sobre a riqueza de espécies de espécies e, (3) a plausibilidade de modelos de cobertura vegetal nativa na riqueza de espécies e abundância, considerando ou não a heterogeneidade da vegetação nativa. Para investigar essas questões, foram usados dados de aves e pequenos mamíferos em 53 fragmentos florestais localizados em três paisagens com diferentes proporções de cobertura florestal (10, 30 e 50%) na Mata Atlântica do Planalto Atlântico de São Paulo. Os resultados mostraram que (1) a trajetória da cobertura florestal entre os anos 1960 e 2000 nas três paisagens estudadas foi não-linear e, atualmente, fragmentos florestais consistem de um mosaico de florestas com diferentes idades de regeneração, (2) a existência do débito de extinção e do crédito de espécies, assim como o potencial para o seu pagamento futuro, depende não só da trajetória de cobertura florestal, mas também da cobertura florestal remanescente na escala da paisagem, e (3) a heterogeneidade da vegetação nativa desempenha um papel importante na definição da riqueza de espécies e abundância e que as respostas a essa heterogeneidade são definidas pelos requerimentos de habitat e dependem de cobertura florestal da paisagem. |