Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Martini, Fernando Ribas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23012015-103524/
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Resumo: |
Em meados do século XIX, o Império do Brasil buscou acompanhar avanços tecnológicos na construção e operação de navios de guerra, trazidos pela propulsão a vapor e pelos avanços na artilharia, que em breve culminaram no desenvolvimento do encouraçado na Europa e de seu primeiro emprego operacional, na Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-1865). Combinadas essas necessidades militares e tecnológicas com uma política mais ativa do Império nas questões dos estados platinos, ao início da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) deu-se um primeiro surto de construção naval militar, para atender às demandas de guerra, que incluíam a construção de encouraçados para operações fluviais, empregando os meios tecnológicos e conhecimentos acumulados desde as iniciativas da década anterior. Cerca de dez anos após o final da guerra, iniciou-se outro surto de construção naval militar, embora sem uma urgência bélica estabelecida, e sim uma perceptível defasagem tecnológica em relação aos navios que se construíam em países de industrialização avançada. Os últimos navios construídos desse segundo surto foram incorporados após a Proclamação da República (1889). O objetivo deste trabalho é compreender as razões que desencadearam esses dois surtos de construção naval militar e que os levaram ao fim, analisando a questão sob o ponto de vista de três fatores interligados: as relações internacionais, as necessidades militares e as necessidades de absorver tecnologia |