Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Machi, André Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-20052019-085251/
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Resumo: |
Aedes aegypti L. é um dos principais insetos causadores de doenças no mundo, sendo assim, é importante trabalhos envolvendo o seu manejo. O objetivo do projeto foi avaliar os efeitos da radiação gama do Cobalto-60 nas fases do ciclo evolutivo de A. aegypti, visando a aplicação da TIE. O trabalho foi realizado no Laboratório de Radiobiologia e Ambiente do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) em Piracicaba- SP. A criação do A. aegypti foi mantida nas instalações do laboratório, sob condições de 25±2°C, UR 50-70% e fotofase de 12 horas. A irradiação de todas as fases do ciclo foi realizada em uma fonte de Cobalto-60 tipo Gammacell-220, instalada no CENA/USP, nas seguintes doses: 0 (controle) até 70 Gy sob uma taxa de dose de 0,356 kGy/hora. Quando ovos foram irradiados, avaliou-se viabilidade contando o número médio de larvas L4, pupas e adultos fêmeas e machos emergidos. Foi também avaliado a porcentagem de eclosão em larvas L1 da geração F1. Para larvas irradiadas, avaliaram-se a o número médio de larvas L4, pupas, adultos fêmeas e machos emergidos, porcentagem de eclosão em larvas L1 e larvas L4 F1. Das pupas irradiadas, avaliaram-se a média de eclosão de larvas F1, de larvas L4 F1, porcentagem de pupas F1 e média de adultos machos e fêmeas F1. Em adultos irradiados, avaliaram-se a média de eclosão de larvas F1, larvas L4 F1, pupas F1 e adultos machos e fêmeas F1. Avaliaram-se parâmetros de competitividade e longevidade de machos F1. Os resultados mostraram que as doses esterilizantes para as fases irradiadas: ovo, larva e pupa foram de 15 Gy, 20 Gy e 60 Gy, respectivamente. Já para adultos da geração F,1 as doses de 45 Gy e 50 Gy para macho e fêmea. Para a fase adulta, doses de 40 Gy e 45 Gy foram esterilizantes para machos e fêmeas. No teste de competitividade, a proporção de 10 machos estéreis: 1 macho não irradiado: 1 fêmea não irradiada causou 92,2% de ovos inviáveis, na dose de 50 Gy. A longevidade dos machos foi reduzida em pupas e adultos irradiados com a dose de 40 Gy. |