Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Weaver, Fernanda Madeiro Leite Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5150/tde-05062019-114124/
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Resumo: |
Introdução: A aplicação de Pressão Positiva Contínua na Via Aérea Superior (CPAP) durante o sono é o tratamento padrão ouro para Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e foi primeiramente descrita utilizando uma máscara nasal. No entanto, na prática clínica a máscara oronasal é comumente utilizada e sua eficácia é variável devido a mecanismos desconhecidos. Nós formulamos a hipótese de que a respiração oral e a transmissão de pressão pela cavidade oral comprometem a eficácia do CPAP com máscara oronasal. Métodos: Treze pacientes com AOS, bem adaptados à máscara oronasal, foram monitorados com polissonografia completa, cateter de pressão faríngea e nasoendoscopia. Os pacientes dormiram com uma máscara oronasal com compartimentos nasal e oral separados e selados entre si. Cada compartimento nasal e oral foi conectado a um pneumotacógrafo e ambos foram conectados a uma válvula multidirecional a fim de ser possível modificar o fluxo de CPAP (nasal ou oronasal), sem a necessidade de acordar o paciente. Um cateter de pressão faríngea e broncoscópio pediátrico ultra-fino foram introduzidos por orifícios independentes através da máscara. O sono foi induzido com baixas doses de midazolam. O CPAP foi titulado até a pressão terapêutica durante as rotas oronasal e nasal. O CPAP foi então reduzido para induzir limitação de fluxo aéreo estável na rota oronasal e abruptamente mudado para a rota nasal e vice-versa. Adicionalmente, o experimento foi repetido com o uso de uma fita selando a boca do paciente a fim de bloquear a transmissão de pressão pela cavidade oral. Resultados: A pressão de titulação de CPAP foi maior na rota oronasal quando comparada à nasal (p=0,005). Cinco de 11 pacientes, com uma alta porcentagem de respiração oral ( > 25%), não obtiveram sucesso na titulação do CPAP com máscara oronasal. Durante limitação de fluxo aéreo estável o pico de fluxo inspiratório foi menor, o delta de pressão faríngea e a resistência inspiratória da via aérea superior foram maiores, enquanto as dimensões nas regiões retropalatal e retroglossal foram menores na rota oronasal comparada à nasal (p < 0,05 para todas as comparações). As diferenças foram observadas mesmo em pacientes sem respiração oral e foram abolidas quando selamos a boca do paciente com uma fita (n=6). Conclusão: Respiração oral e transmissão de pressão positiva pela cavidade oral comprometem a eficácia do CPAP com máscara oronasal |