Análise transversal da inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Sandy Maria da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-08062022-093516/
Resumo: Objetivo: analisar transversalmente a inter-relação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival. Materiais e métodos: foram analisadas 37 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 37 indivíduos de ambos os sexos, com idade mínima de 18 anos, com dentição completa de canino a segundo molar superior de uma hemiarcada. Os parâmetros avaliados foram: espessura da mucosa palatina dos caninos (Ca), pré-molares (P1 e P2) e molares (M1 e M2) em 4 pontos distintos, demarcados a partir da margem gengival até a sutura palatina com uma distância de 3, 6, 9 e 12mm representados por R3, R6, R9 e R12 respectivamente; espessura gengival no Ca, P1, P2, M1 e M2; e morfologia do palato. Os resultados foram avaliados estatisticamente através dos testes de Coeficiente de Correlação Interclasse (CCI), ANOVA 2 fatores, correlação de Spearman e teste t Student, com nível de significância de 5%. Resultados: A região do primeiro molar (M1) apresentou mucosa mais fina (2,95mm ± 1,11) e a região de segundo pré-molar a mais espessa (3,72mm ± 1,20). Houve diferença estatisticamente significante entre a espessura da mucosa palatina do M1 quando comparado a Ca (p=.012), P1 (p<.001) e P2 (p<.001). Pode-se observar uma tendência de aumento da espessura média de Ca até região de P2, diminuindo em área de M1 e aumentando novamente em M2. Da mesma forma, medidas mais distantes da margem gengival (R9 e R12) apresentaram-se mais espessas que as medidas mais próximas (R3 e R6). Foi observado uma correlação positiva de intensidade fraca (r=.268) entre a espessura da mucosa palatina e idade. Houve uma ausência de correlação entre a espessura da mucosa palatina e altura da abóbada palatina (p=.205), largura do palato (p=.626) e espessura gengival (p=.131). Os homens apresentaram mucosa palatina (Teste t Student, p=0,011) e largura do palato (Teste t Student, p=0.002) significativamente maiores que as mulheres. Conclusão: A região com maior espessura da mucosa palatina foi a área de P1 e P2. Os homens apresentaram palatos estruturalmente maiores em altura e largura e mucosa palatina significativamente mais espessa. Não houve correlação entre a espessura da mucosa palatina com a morfologia do palato e espessura gengival. Pacientes com idades mais avançadas parecem apresentar maiores valores médios da espessura da mucosa palatina.