Avaliação tomográfica da espessura da mucosa palatina em indivíduos com biótipos fino e espesso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sena, Pedro Paulo Maia de
Orientador(a): Dantas, Euler Maciel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27027
Resumo: INTRODUÇÃO: O palato é a principal área doadora de enxerto nas cirurgias periodontais e peri-implantares. O volume de tecido disponível depende da espessura da mucosa palatina e variações intra e interindividuais podem estar relacionadas ao tipo de biótipo do paciente. OBJETIVO: Investigar a diferença da espessura da mucosa palatina em indivíduos com biótipos fino e espesso, avaliada em diferentes regiões. METODOLOGIA: Foram analisadas 30 tomografias de feixe cônico adquiridas no tomógrafo CS8100 3D® e analisadas no software CS 3D Imaging® . O biótipo periodontal foi categorizado em fino (<1,5mm) ou espesso (≥1,5mm) e definido de duas formas: primeiro, o biótipo encontrado nos incisivos centrais foi considerado para os demais dentes. Em seguida, cada dente foi avaliado individualmente. Por fim, a espessura da mucosa palatina foi medida nos caninos, 1º e 2º pré-molares e 1º molares à 3mm, 6mm, 9mm e 12mm a partir da margem gengival. Os testes de Mann-Whitney, Wilcoxon e Friedman foram utilizados para avaliar as diferenças na espessura da mucosa palatina entre os grupos, entre os dentes e nas diferentes regiões, respectivamente. RESULTADOS: Não houve diferença estatística nas espessuras das mucosas palatinas entre os grupos (p> 0,05); em todos os dentes, quanto mais distante da margem gengival, maior a espessura da mucosa palatina (p< 0,0001). Entre os dentes, observou-se menor espessura nas localizações “b” e “c” no primeiro molar (p< 0,05) em todas as avaliações; nessas mesmas localizações, o segundo pré-molar (2PbX1Pb: p<0,0001) e o canino (CcX1Pc: p=0,022 e CcX2Pc: p=0,004) mostraram mucosa mais fina apenas quando categorizados com base no biótipo dos incisivos centrais. CONCLUSÃO: a espessura da mucosa palatina não mostrou relação com o biótipo do paciente, sendo mais fina na região do primeiro molar. Independentemente do dente, áreas mais distantes da margem gengival apresentam maior espessura tecidual.