A política de hedge para o controle de risco nas instituições não-financeiras utilizando opções de compra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Wu, Márcio Jolhben
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-10072006-002823/
Resumo: A estrutura de operações de defesa de posições de risco de uma instituição – banco e empresa, em geral chamada de hedge, é um dos problemas mais importantes da gestão financeira em um mundo em que as mudanças ocorrem com freqüência cada vez maior. Essa característica de volatilidade leva o gestor a elaborar a estrutura de hedge. Ocorre que se fizer o hedge de todas as posições de risco, invariavelmente, a despesa dessa defesa torna-se insuportável, praticamente consumindo o lucro da operação. Isso se torna mais critico para as instituições não-financeiras já que o seu principal negócio não se alicerça no gerenciamento de riscos, atividade mais própria para as instituições financeiras, mas sim na produção de serviços ou de produtos. Assim, políticas de hedge, instrumentos e modelos, que permitam indicar formas de gerenciamento de risco, tornam-se de grande importância. O presente trabalho tem essa preocupação e apresenta um modelo quantitativo que possibilitará à empresa determinar a melhor opção de compra para ser utilizada na sua política de hedge e, conseqüentemente, estabelecer a fração ótima da sua posição em risco que deverá ser protegida mediante duas condições: a primeira uma limitação orçamentária que a empresa possua para a operação de hedge; e a segunda, um valor pré-fixado do ativo objeto, a um dado nível de confiança, na data de vencimento da opção. A solução ótima obtida pelo modelo será uma função da distribuição de probabilidade do ativo (retorno e risco), taxa livre de risco, o horizonte do hedge e o nível de confiança desejado pela instituição. Para testar o modelo, utilizou-se o hedge com opções de compra sobre dólar disponível, que é um dos principais instrumentos de hedge oferecidos pela BM&F. Uma janela de um mês foi escolhida para estudar a otimalidade da solução apontada pelo modelo.